Samora Machel Reviviscere!

 

Severino Elias Ngoenha, um dos maiores entre os amantes da filosofia em Africa, escreveu muito sobre a nossa realidade em uma das suas obras: Samora Machel Ícone da Primeira República? Onde aborda a figura de Samora Machel, antigo e primeiro presidente de Moçambique independente, explorando seu impacto político e social no contexto africano pós-colonial.

Em meio às páginas que ganham vida, emerge “Samora Machel Reviviscere!” de Albath da cruz, umas páginas que se propõe a ser mais do que uma mera narrativa histórica, mas sim uma tentativa de ressuscitar e revitalizar os ideais que permearam a vida do líder político emblemático, um dos filhos mais queridos de Moçambique, o presidente Samora Moisés Machel. Aquele que no dia da sua morte, os moçambicanos choraram igual ao choro de uma mulher quando perde o seu único filho! Do latim “Samora Machel Reviviscere” traduzindo para a língua portuguesa Samora Machel Ressuscita, para inspirar e iluminar a cada moçambicano para que de forma pacífica, sem manipulação e agitação aos compatriotas, busque edificar a todo o momento uma sociedade cada vez mais desenvolvida.

Ao mergulhar nas linhas do tempo, o pequeno livro busca trazer à tona os alicerces que fundamentaram a visão política, ética e moral de Machel. No entanto, este não é um exercício de nostalgia, mas sim um chamado para rejuvenescer esses princípios. O título sugere não apenas uma evocação do passado, mas uma renovação, um despertar para a contemporaneidade.

A essência deste projecto literário reside na intenção de destacar princípios virtuosos em detrimento da busca utópica pela perfeição. Longe de idealizar Machel como uma figura intocável, busca extrair lições valiosas de suas crenças, reconhecendo a humanidade intrínseca a qualquer líder. Em meio aos desafios políticos, éticos e morais, o foco recai sobre as virtudes que inspiraram e guiaram, em contraposição à rigidez de um ideal perfeito e inatingível.

O livro se torna, assim, um artifício para transcender o tempo, um convite à reflexão sobre como podemos aplicar esses princípios no contexto actual. Machel, ao defender determinados valores, não clamava por uma utopia inalcançável, mas por melhorias tangíveis e progresso contínuo.

Neste relato, as palavras não são apenas um meio de contar uma história, mas uma ferramenta para reavivar debates, para provocar questionamentos e, acima de tudo, para inspirar acções. É uma tentativa de capturar não apenas os eventos, mas a essência, os ideais que resistem à erosão do tempo.

Ao buscar as melhores coisas defendidas por Machel, este livro se transforma em um farol, iluminando caminhos que transcendem gerações. A revitalização de princípios políticos, éticos e morais não é apenas um exercício acadêmico, mas uma chamada à acção para todos que buscam uma sociedade cada vez mais justa e equitativa.

“Samora Machel Reviviscere!” não é apenas um registro do passado; é uma celebração do presente e uma semente para o futuro. Nas suas páginas, encontramos não apenas a história de um líder, mas um convite para que cada leitor se torne um guardião dos princípios que resistem ao teste do tempo.

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